estrutura de custos

Como é a estrutura de custos de grandes empresas?

A estrutura de custos de grandes empresas desempenha um papel crucial na sustentabilidade financeira e no alcance de seus objetivos estratégicos. Por isso, compreender como ela se configura e como aprimorá-la é fundamental para garantir mais competitividade e rentabilidade no mercado.

Neste artigo, exploraremos a importância da estrutura de custos, suas principais componentes e como as empresas podem gerenciá-la de forma eficaz. Continue lendo para descobrir como a gestão estratégica dessa estrutura pode impulsionar a performance financeira da sua empresa.

O que é a estrutura de custos?

A estrutura de custos de uma empresa é composta por todas as despesas necessárias para a operação do negócio. Esses custos podem ser divididos em diferentes categorias que refletem as áreas da empresa geradoras das despesas, facilitando a visualização e análise das informações.

Por que é importante estruturar os custos?

Estruturar corretamente os custos é uma das principais estratégias para alcançar uma gestão financeira eficaz. Uma estrutura de custos bem definida permite que as empresas monitorem suas despesas, identifiquem áreas de ineficiência e tomem decisões mais assertivas em relação ao controle financeiro.

Além disso, ela auxilia na precificação dos produtos ou serviços oferecidos pela empresa, garantindo que o preço de venda cubra todos os custos envolvidos e gere lucro. Portanto, sem uma boa estruturação, a empresa pode enfrentar dificuldades financeiras, afetando seu fluxo de caixa e sua competitividade no mercado.

Como a estrutura de custos impacta a lucratividade?

A forma como os custos se estruturam tem impacto direto sobre a rentabilidade de uma empresa, visto que as empresas que conseguem otimizar sua estrutura de custos estão mais preparadas para aumentar suas margens de lucro

Isso é possível através da redução de custos desnecessários, automação de processos e renegociação de contratos. Além disso, uma boa gestão da estrutura de custos permite que a empresa ajuste seus preços de forma estratégica, sem comprometer a competitividade no mercado.

Além da gestão operacional, a estrutura de custos impacta diretamente o compliance contábil e fiscal. Um erro na alocação de custos pode gerar distorções em demonstrativos financeiros, problemas com o Fisco e falhas em auditorias.

Componentes da estrutura de custos

A estrutura de custos de uma grande empresa pode ser composta por diversos elementos, que podem variar conforme o setor de atuação:

  • Custos de produção: Incluem todas as despesas relacionadas à produção de bens ou serviços. Isso inclui matérias-primas, mão-de-obra direta e custos operacionais das fábricas ou unidades de produção, por exemplo;
  • Despesas administrativas: São os custos associados à gestão da empresa, como por exemplo com salários de executivos, custos de escritório, marketing e outros gastos indiretos.
  • Despesas comerciais: Refletem os gastos com vendas e distribuição, como comissões de vendedores, transporte e armazenamento de mercadorias.

Classificação entre custos fixos e variáveis

Além da classificação por área, os custos também se dividem entre fixos e variáveis:

  • Custos fixos: São as despesas regulares de uma empresa, como por exemplo os custos com aluguel e salários;
  • Custos variáveis: São as despesas que variam conforme o volume de produção ou de produção, como por exemplo os gastos com transporte, embalagens, comissões, etc.

Entender essa distinção permite que a empresa projete cenários, identifique o ponto de equilíbrio e avalie a viabilidade de expansão ou retração de atividades.

Como as grandes empresas estruturam seus custos?

Em grandes empresas, a complexidade da estrutura de custos exige um planejamento detalhado e o uso de ferramentas e tecnologias que possam acompanhar em tempo real todas as despesas. 

Para isso, elas costumam adotar alguns métodos de gestão de custos:

  • Custeio baseado em atividades (ABC): Esse modelo atribui os custos de maneira mais precisa, considerando cada atividade da empresa que gera um custo, em vez de distribuir os custos gerais de maneira uniforme;
  • Planejamento orçamentário: As grandes empresas geralmente realizam orçamentos anuais, com projeções detalhadas de receitas e despesas. Isso permite identificar possíveis excessos de custos antes que eles se tornem um problema;
  • Automação de processos: O uso de softwares de gestão financeira permite a automação de processos, como conciliação contábil e relatórios de desempenho. Isso facilita o monitoramento da estrutura de custos e a tomada de decisões mais rápidas;
  • Acompanhamento KPIs: é importante também acompanhar indicadores-chave importantes, como por exemplo custo por unidade produzida, custo fixo sobre receita, margem de contribuição por canal e EBITDA por BU. Essa prática é fundamental para grandes empresas avaliarem a eficiência de sua estrutura de custos em tempo real, especialmente por meio de dashboards integrados ao ERP.

Desafios na gestão da estrutura de custos

Apesar das vantagens, a gestão da estrutura de custos em grandes empresas não é isenta de desafios, sendo os principais deles:

  • Complexidade dos processos: Grandes empresas possuem múltiplos departamentos e unidades de negócios, o que torna a gestão dos custos mais complexa;
  • Variações no mercado: Mudanças repentinas nos custos das matérias-primas, flutuações cambiais e alterações regulatórias podem impactar diretamente a estrutura de custos de uma empresa;
  • Controle de custos indiretos: Custos indiretos, como por exemplo despesas administrativas e de marketing, muitas vezes são difíceis de monitorar e reduzir, apesar de sua importância na estrutura de custos total.

Como otimizar a estrutura de custos?

Confira, em seguida, algumas boas práticas:

  • Revisão regular dos custos: É importante realizar uma análise constante das despesas da empresa a fim de identificar oportunidades de redução ou eliminação de custos desnecessários;
  • Melhoria contínua de processos: Adotar metodologias como por exemplo o Lean Manufacturing ou Six Sigma pode ajudar a reduzir desperdícios e melhorar a eficiência operacional;
  • Negociação com fornecedores: As grandes empresas têm poder de negociação e podem conseguir melhores preços e condições de pagamento ao estabelecer parcerias estratégicas com seus fornecedores;
  • Análise de rentabilidade por produto/serviço: Ao analisar a rentabilidade de cada linha de produto ou serviço, a empresa pode tomar decisões mais informadas sobre onde investir e onde cortar custos.

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